The determination of philosophy is the work of those who cooperate in the construction of knowledge, in its disparate fields, and at the same time preserve the very sense of indeterminacy. There are no areas of knowledge that cannot be also philosophical, nor can the themes, lines of research and styles of thought be limited a priori. The philosophy, it is said, is the search for truth. This is the most common definition, and therefore also the more covering than a (...) possible new point of view, which could have its roots in the ancient tradition. Philosophy is that search for truth which gave rise to our science and that critical attitude which it brings in doubt, limits and determines this same spirit of research. (shrink)

Bisogna stabilire innanzitutto se parlare di differenza fra essere e linguaggio è in termini heideggeriani possibile.

L’incertezza è considerata una limitazione pratica della conoscenza scientifica, legata al costo dell'acquisizione dei valori di un'osservabile. Un'analisi sistemica sui procedimenti della scienza effettivamente praticata ci rivela piuttosto che le scelte modellistiche su osservabili, scopi e risoluzione genera al tempo stesso informazione significativa ed incertezza.Un modello realizza un equilibrio omeocognitivo metastabile tra osservatore e sistema, una prospettiva di conoscenza che mette in alta risoluzione alcuni aspetti e ne lascia altri in ombra. L’esperienza con i sistemi complessi mostra che la conoscenza (...) scientifica del mondo non si estende in una singola dimensione verticale come un grattacielo, ma si configura piuttosto come l’ampliamento di un arcipelago di domini cognitivi attraversato da incertezza sistemica. (shrink)

IN FISICA LA COMPLESSITÀ FA IL SUO INGRESSO NELLA FISICA STATISTICA PER POI APPARIRE NELLO STUDIO DEI COMPORTAMENTI COLLETTIVI NELLA MATERIA CONDENSATA E DELLA SOFT MATTER, E DA ULTIMO NELLA NUOVA TEORIA DEL CAMBIAMENTO. RIDUZIONISMO ED EMERGENZA NON SONO APPROCCI OPPOSTI BENSÌ COMPLEMENTARI.

È appena uscito, aprile 2014, Giordano Bruno, Contro i matematici, a cura e tradotto da Guido del Giudice, anche questo testo è edito da Di Renzo Editore. Sono ormai molti anni che l‟autore si dedica all‟opera e alla vita del Nolano, l‟ultima fatica risale al 2012 e dopo poco più di un anno ci consegna un altro capitolo della sua ricerca e riscoperta intorno la figura del filosofo di Nola.

Atas do III Colóquio Internacional de Metafísica. [ISBN 978-85-7273-730-2]. Sumário: 1. Prazer, desejo e amor-paixão no texto de Lucrécio, por Antonio Júlio Garcia Freire; 2. Anaximandro: física, metafísica e direito, por Celso Martins Azar Filho; 3. Carta a Guimarães Rosa, por Cícero Cunha Bezerra; 4. Ante ens, non ens: La primacía de La negación em El neoplatonismo medievel, por Claudia D’Amico; 5. Metafísica e neoplatonismo, por David G. Santos; 6. Movimento e tempo no pensamento de Epicuro, por Everton da Silva (...) Rocha; 7. Críticas e elogios de Nietzche a Sócrates, por Fernanda Bulhões; 8. Sobre a Metafísica ou a respeito do jejum, por Gilvan Fogel; 9. A origem estética da ontologia hermenêutica de Luigi Pareyson, por Íris Fátima da Silva; 10. A Natureza da filosofia de Hume, por Jaimir Conte; 11. Logique ET métaphysique, por Jean-Baptiste Jainet; 12. Blaise Pascal: da recusa da metafísica da raison à metafísica do « estudo do homem », por João Emiliano Fotaleza de Aquino; 13. O niilismo no prólogo de Assim Falou Zaratustra. Por José Elielton de Sousa; 14. Presencia;Ausência: de Plotino a Procolo, por José Maria Zamora; 15. A natureza do Eros platônico, por Jovelina Maria Ramos de Souza; 16. Breve comentário acerca da origem da Gelassenheit de Heidegger a partir da mística de mestre Eckkart, por Luiz Fernando Fontes-Teixeira; 17. Humanismo e domesticação em Regras para o parque humano, por Luiz Roberto Alves dos Santos; 18. Contra a teoria de dois mundos na filosofia de Platão (República V 476e-478e), por Marcelo Pimenta Marques; 19. Sensações, impressões, projeções: as afecções do pensamento, por Markus Figueira da Silva; 20. Contribuições à história de uma metáfora: Heidegger e Nicolau de Cusa, por Oscar Federico Bauchwitz; 21. Uma impossibilidade ontológica em Schopenhauer, por Paulo César Oliveira Vasconcelos; 22. Ser e fenômeno: a Fenomenologia como teoria estética da ciência, por Pedro Paulo Coroa; 23. Para que serve a Metafísica de Aristóteles? O exemplo do movimento animal, por Pierre-marie Morel; 24. Contribuições para uma ontologia digital, por Rafael Capurro; 25. O que é o fim da metafísica, por Rodrigo Ribeiro Alves Neto; 26. A Physis na conformação do logos: linguagem e pensamento no corpus epicúreo, por Rodrigo Vidal do Nascimento; 27. O acontecimento de mundo na era da informação, por Soraya Guimarães da Silva; 28. Apofaticismo e abstração em Mark Rothko, por Vanessa Alves de Lacerda Santos. -/- . (shrink)

Comments on the paper: Pluralismo y absolutismo en la crítica. Dialéctica reflexiva y política democrática a partir de M. Horkheimer y Th. W. Adorno, by Emiliano Matías Gambarotta.

SOCIOLOGIA: TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS -/- SOCIOLOGY: SOCIAL AND POLITICAL TRANSFORMATIONS -/- Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – IFPE-BJ, CAP-UFPE e UFRPE - [email protected] e [email protected] e WhatsApp:(82)98143-8399 -/- -/- 1. PREMISSA -/- Muitas foram as transformações sociais e políticas vividas em nossa sociedade. Algumas foram violentas e transformaram radicalmente as sociedades. Outras levaram à independência do jugo colonial ou neocolonial. Há também aquelas que brotaram de acordos entre classes dominantes ou que se constituíram movimentos liderados pela burguesia ascendente. -/- (...) Merecem destaque aquelas que eclodiram no século XX, consideradas populares por terem registrado significativa participação do povo nos países onde ocorreram. -/- 2. TRANSFORMAÇÕES LENTAS E GRADUAIS -/- As transformações em algumas sociedades foram lentas e graduais, permeadas por acordos, conciliações, reformas. Em alguns momentos houve até atos violentos, coordenados por quem estava no poder e sempre em acordo com as novas classes dominantes e os grupos mais poderosos dos momentos históricos precedentes. -/- São exemplos desse tipo de mudança social o que aconteceu na Inglaterra, no Japão e na Alemanha. -/- A Revolução Inglesa foi um movimento em que uma parcela dos senhores de terras e comerciantes se insurgiu contra o poder absoluto do rei e de seus associados (principalmente a nobreza e o clero, que nada produziam). Iniciada em 1642, tinha como objetivo limitar e condicionar esse poder a determinadas funções, impedindo o controle do comércio e da indústria e a criação de impostos pelo rei sem autorização do Parlamento. Após prolongado conflito civil, as forças políticas que lutavam contra o absolutismo derrubaram a monarquia, em 1649, e proclamaram a república. Esse movimento tornou possível a eliminação dos últimos laços que prendiam os ingleses a uma sociedade feudal. -/- A monarquia foi restaurada em 1660, mas o rei e os nobres perderam os poderes anteriores. O Parlamento havia adquirido força política e dividia o poder com a monarquia. Era o grande passo para que o mercantilismo se expandisse e, como consequência, o processo de industrialização se desenvolvesse a partir do século seguinte. O fundamental nesse processo foi a implantação de uma série de direitos que hoje são considerados universais. Mas foi um movimento em um único país e alterou substancialmente a situação apenas em uma sociedade. Só posteriormente teve repercussão maior. -/- A Inglaterra pode ser considerada o paradigma das transformações lentas e graduais mesmo tendo passado por algumas revoltas e irrupções políticas, uma vez que conseguiu manter a monarquia e também um sistema político e jurídico estável por muito tempo. -/- Pode-se dizer que a Revolução Inglesa é resultado de um acordo entre as várias classes dominantes existentes. Constituiu-se, assim, uma integração cultural em torno da ideia de nacionalidade. -/- Na Alemanha e no Japão também aconteceram mudanças políticas decorrentes de um pacto social entre as classes dominantes: os grandes proprietários de terras e a burguesia industrial e comercial emergente. Mesmo com as características próprias de cada país, o que houve foram alterações políticas e econômicas necessárias para o desenvolvimento de sociedades industriais modernas. Apesar de mudanças significativas nos processos e nas relações de produção, houve poucas alterações na estrutura do Estado e os detentores do poder político continuaram os mesmos. Assim, os proprietários da terra não perderam sua fonte de poder e continuaram conduzindo de forma compartilhada com a nova burguesia os destinos do Estado nacional. -/- No Japão, o período entre o início do século XVII até a segunda metade do século XIX (1600-1868) foi marcado por um governo autoritário assentado sobre a grande propriedade rural feudal. Esse período ficou conhecido como Era Xogunato Tokugawa, família que tinha apoio dos famosos guerreiros samurais. A chamada Revolução ou Restauração Meiji refere-se ao período de renovações políticas, religiosas e sociais profundas que ocorreram no Japão entre 1868 e 1900. É também chamado de “Renovação”, já que transformou o Império japonês num estado-nação moderno, o que levou o país a entrar na corrida imperialista do século XIX, principalmente na Ásia, tendo como fundamento o domínio econômico e o expansionismo militar. Essa reforma propriamente dita, apesar de ter assistido a revoltas e batalhas, não resultou na abolição das relações de produção no campo nem na derrubada da monarquia absoluta. Nesse contexto é que os antigos samurais e a pequena nobreza, composta de classes instruídas e já comandantes da burocracia estatal e de parte do exército, passam a ser uma força significativa no Estado japonês. Pode-se dizer, portanto, que houve uma “revolução conservadora” ou apenas uma conciliação de interesses e objetivos que visava manter os mesmos grupos e classes no comando das ações do Estado. Somente depois do fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) é que se iniciou no Japão a reforma agrária, o que alterou profundamente a estrutura de propriedade da terra. -/- Na Alemanha, as mudanças passaram pelo processo de unificação de muitas unidades políticas, territoriais e culturais. A Alemanha de hoje é fruto de vários movimentos militares, políticos e culturais. Entre 1860 e 1871, foram incorporados novos territórios, demonstrando a força dos exércitos da Prússia – antigo Estado que fazia parte da então Alemanha pré-unificação –, concomitante à ideia de um inimigo externo e comum a todos que desejavam a unificação. Como consequência dessas necessidades, perpetrou-se guerra contra a Dinamarca, depois contra a Áustria e, finalmente, contra a França, em 1870, o que concorreu para o aumento do território. -/- Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do país. Mas, mesmo quando o Império alemão se constituiu como tal, ainda existiam 22 estruturas políticas e territoriais diferenciadas, como principados, ducados, grão -ducados, grandes reinos (como os da Baviera e da Prússia) e até cidades livres (como Bremen e Hamburgo). -/- Apenas depois de 1870 foram possíveis a unificação nacional e a transformação da Alemanha em um país industrializado e desenvolvido, uma vez que, além das questões militares, houve outras ações urgentes para que a união se efetivasse. Otto von Bismarck – chefe de governo que estava à frente do processo de unificação alemã e uma das figuras mais proeminentes da política europeia do século XIX – desenvolveu um intenso projeto educacional que incluía um programa curricular unificado, no qual a língua alemã era obrigatória. Além disso, passaram a ser produzidas histórias da nação germânica atreladas a uma formação religiosa protestante única, cujo objetivo era unir a língua, a história e a religião e identificá-las com o povo alemão, rejeitando a diversidade e postulando a falsa ideia de uma unidade alemã indissolúvel e harmônica. -/- Assim, o pacto político orquestrado no interior dos Estados nacionais alemão e japonês aprofundou os laços políticos entre os grandes proprietários de terras e a burguesia, excluindo os operários e os camponeses do direito pleno à democracia e à cidadania, bem como ao acesso à terra. A burguesia não tinha poder para fazer a transformação, e os grandes proprietários não tinham como manter as coisas como estavam. Esse processo de modernização conservadora conduziu esses países à formação de uma sociedade industrial modernizada, mas cuja estrutura política se manteve conservadora. -/- 3. REVOLUÇÕES E MOVIMENTOS ANTICOLONIAIS -/- O rompimento com os laços coloniais também configura um conjunto de movimentos em prol de mudanças sociais. Mais do que isso: como resultado de profundas conscientizações políticas por parte de populações historicamente exploradas e segregadas, esses movimentos anticoloniais estabelecem de modo bastante peculiar um novo patamar para o conceito de revolução. -/- 3.1 Revoluções no continente americano pela independência -/- A Revolução Americana, ocorrida em 1776, caracterizou-se como uma luta contra o colonialismo inglês. O movimento teve grande repercussão, principalmente nos países da América Latina, pois provocou o rompimento dos laços coloniais. Teve influência significativa também por pregar a liberdade individual como um dos pilares da sociedade que se formara na América do Norte. -/- O Boston Tea Party foi um protesto de colonos ingleses considerado fundamental para a deflagração da Revolução Americana, o movimento de independência dos Estados Unidos. -/- Na América do Sul, Simón Bolívar foi sumamente decisivo para a conquista da independência da Venezuela, proclamada em 1811, mas só consumada com a tomada de Caracas e outras regiões de importância estratégica que permaneciam até 1821 sob domínio da coroa espanhola. -/- A maioria dos países da América Latina e do Caribe, seguindo o exemplo do que havia acontecido nos Estados Unidos e sob influência da Revolução Francesa, iniciou as lutas pela independência no início do século XIX, cujos desdobramentos se estenderam até 1820, aproximadamente. Foram necessárias muitas batalhas para que a Espanha aceitasse os termos de independência desses países. Após a emancipação, os países se organizaram politicamente na forma de repúblicas, abolindo a escravidão e o trabalho servil. -/- O Brasil, antiga colônia portuguesa, foi o único país que manteve a monarquia e a escravidão. Com o fim dos laços coloniais, os países que obtiveram a liberdade política assumiram uma nova forma de dependência econômica, agora em relação à Inglaterra, posto que o interesse do capitalismo britânico era conseguir manter o fornecimento de matérias-primas e ampliar o consumo de seus produtos manufaturados em território latino-americano. -/- 3.2 Independência das colônias no século XX -/- A segunda fase do processo de descolonização desenvolveu-se no contexto do neocolonialismo, após a Segunda Guerra Mundial e até a última parte do século XX. Os palcos principais foram a África e a Ásia. -/- O continente africano, no final do século XIX, tinha sido loteado pelos países europeus (com exceção de Portugal, que possuía colônias desde o século XVI), que buscavam matérias-primas para o desenvolvimento de suas indústrias e ampliação do mercado consumidor para os seus produtos manufaturados. Assim, a maior parte das estruturas políticas tribais foi sendo gradativamente destruída, bem como as formas de vida e de produção existentes. -/- Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, muitos povos africanos se organizaram e passaram a lutar por sua independência, criando, assim, uma série de novos países. -/- A independência, no entanto, não significou autonomia, uma vez que os novos países surgidos após a descolonização enfrentaram problemas para promover o desenvolvimento econômico e social. As heranças deixadas pelos colonizadores, representadas tanto por uma economia sempre dependente do exterior, exportadora de matéria-prima e importadora de gêneros de primeira necessidade quanto pelo baixo nível educacional e técnico da população, impediram os projetos de desenvolvimento e provocaram a continuidade da dependência através do endividamento, mantendo esses países subordinados aos interesses das antigas metrópoles. -/- Na Ásia, alguns países obtiveram sua independência mediante lutas ou acordos com as potências colonizadoras. Aqueles que foram invadidos durante a Segunda Guerra Mundial pelo Japão aproveitaram, depois da derrota nipônica em 1945, para iniciar ou retomar os vários movimentos pela independência. Do mesmo modo, o Vietnã, o Laos e o Camboja se tornaram independentes da França, e a Indonésia, da Holanda. Em alguns casos, houve acordo, como a Malásia e Cingapura, que conseguiram a independência da Inglaterra nos anos de 1957 e 1965, respectivamente. -/- O caso da Índia – emblemático – reúne movimentos por independência e acordos com o país colonizador. A presença dos ingleses na Índia data do século XVII e foi se ampliando com o tempo. A dominação foi facilitada pela inexistência de um governo centralizado e também pela diversidade religiosa e de castas, o que não contribuía para uma visão de unidade nacional. -/- Em 1920, logo após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), surgiram movimentos pela independência, os quais, ao final da Segunda Guerra, quando o declínio do poder econômico e militar da Inglaterra ficou evidente, foram muito bem -sucedidos em suas lutas. Assim, a dominação na Índia não pôde ser mantida e em 1947 os ingleses reconheceram a independência indiana, que, em função das rivalidades religiosas, deu origem à União Indiana, com maioria hinduísta, e à Liga Muçulmana, com maioria islâmica, que veio a constituir o Paquistão (Ocidental e Oriental). O Ceilão, de maioria budista, tornava-se também independente, passando a ilha a se denominar Sri-Lanka. Posteriormente, o Paquistão Oriental se tornou o atual Bangladesh. -/- 4. REVOLUÇÕES RADICAIS E POPULARES -/- Muitas foram as revoluções radicais e populares. Aqui será abordada apenas a Revolução Francesa. -/- 4.1 Revolução Francesa -/- A Revolução Francesa eclodiu em 1789 como um movimento contrário ao poder monárquico e aos resquícios do feudalismo na França. Foi exemplo para a luta em várias nações do mundo ocidental contra os regimes absolutistas e pela eliminação da monarquia, uma vez que essas formas e sistemas de governo significavam opressão à maioria da população. -/- Além disso, com a revolução foi alterada profundamente a estrutura da propriedade rural, eliminando entraves para o desenvolvimento de uma nova sociedade. Entretanto, o fato mais importante foi que os revolucionários lutaram em nome das pessoas (apesar de não incluir as mulheres), e não só dos franceses, o que transformou o movimento em paradigma das revoluções posteriores. -/- 5. REVOLUÇÕES POLÍTICAS NO SÉCULO XX -/- No século XX ocorreram várias experiências revolucionárias. Entretanto, foram poucas as que envolveram os mais explorados e, portanto, a maioria da sociedade. Duas delas serão aqui tratadas. -/- 5.1 Revolução Mexicana -/- A Revolução Mexicana começou em 1910 e foi uma resposta dos explorados no campo e nas cidades a uma situação insustentável de desigualdade e de exploração. Havia no México uma grande desigualdade social: 1% da população possuía 97% das terras, o que gerava uma situação de exploração e miséria muito grande. -/- Três grandes grupos, representando classes sociais diferentes, participaram do movimento: o dos camponeses, que eram a maioria (seus líderes mais conhecidos foram Pancho Villa no norte e Emiliano Zapata no sul); o dos trabalhadores urbanos organizados em torno da Casa del Obrero Mundial (COM), de orientação inicialmente anarquista; e o da burguesia urbana e rural, liderada por Francisco Madero. Os camponeses exigiam o fim da concentração e a redistribuição das terras. A burguesia dissidente exigia que fossem definidas regras claras sobre as eleições para que se implantasse uma democracia de tipo liberal. Os trabalhadores urbanos, por sua vez, que não tinham nenhum direito nem liberdade de expressão e reunião, exigiam direitos garantidos pela Constituição. -/- O movimento estendeu-se até 1917, quando foi promulgada uma nova Constituição para o México. Várias reivindicações dos camponeses foram atendidas, mas todas sob o controle do Estado. Grandes propriedades, principalmente as da Igreja, foram expropriadas e repartidas. Possibilitou-se a manutenção das terras comunais na forma de cooperativas, mas a reforma agrária (divisão dos latifúndios) propriamente dita não foi realizada e a restituição das terras usurpadas não se efetivou. Assim, os camponeses pouco tiveram a comemorar. -/- Aos trabalhadores urbanos garantiu-se uma série de novos direitos, como jornada máxima de oito horas e a regulamentação do trabalho das mulheres e de menores, do trabalho noturno, do repouso semanal, das férias e das horas extras. Além disso, foram regulamentados a liberdade de organização sindical e o direito à greve, entre outros direitos. -/- A burguesia industrial, os banqueiros, os grandes comerciantes e proprietários de terras, em nome da “revolução mexicana”, constituíram o Partido Revolucionário Institucional (PRI), que se manteve no poder de 1929 até 2000. -/- 5.2 Revolução Russa -/- Enquanto os mexicanos conquistavam sua Constituição, na Rússia a sociedade fervilhava. A maior parte dos russos, tanto no campo como na cidade, vivia em condições precárias e, desde 1905, lutava pela construção de uma nova ordem social. -/- A Revolução Russa de 1917 começou com a derrubada do czar, em fevereiro, e culminou com a tomada do poder pelos bolcheviques, liderados por Vladimir Ilitch Ulianov, o Lênin, e por Leon Trotsky, em outubro. O movimento teve como base os trabalhadores urbanos e os soldados. -/- Os revolucionários organizavam-se em conselhos populares que expressavam a proposta de uma sociedade que se orientasse pela vontade da maioria. Esses conselhos populares eram chamados de sovietes e constituíram o fato mais inovador da revolução. -/- Após a tomada do poder, com a constituição de uma nova estrutura estatal, os sovietes perderam pouco a pouco sua força. O termo, no entanto, ficou gravado no nome da unidade política e nacional formada em consequência da revolução: República Soviética. -/- A situação na Rússia, que era terrível por causa da Primeira Guerra Mundial, tornou-se ainda pior no período de afirmação da revolução. Mesmo assim, a propriedade privada foi extinta e procurou-se alterar a estrutura estatal e de serviços, como a educação, a saúde, o transporte ferroviário e o sistema bancário. A grande dificuldade foi mudar a estrutura da propriedade rural, que ainda era medieval, e a condição dos camponeses, precária em todos os sentidos. Assim, foi necessário primeiro privatizar a terra para depois torná-la coletiva. Isso foi possível com a concentração do poder pelo Partido Comunista e pelo Estado. -/- Em 1922 foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), formada por 12 repúblicas, todas sob o comando político e militar da República Soviética Russa. Depois da Segunda Guerra Mundial, mais três repúblicas foram incorporadas à URSS. -/- Em 1924, com a morte de Lênin, Josef Stálin assumiu o comando da URSS e aprofundou a concentração do poder no Partido Comunista e no Estado, eliminando a oposição. A partir de então, uma revolução que nascera com o propósito de transformar o sistema anterior e garantir a liberdade para todos gerou uma sociedade que teve parte dos problemas econômicos resolvidos, mas à custa da submissão a um Estado autoritário que oprimiu a maioria da população. -/- A União Soviética desmoronou na década de 1980, tendo seu fim assinalado pela queda do Muro de Berlim, em 1989. Deixou oficialmente de existir em dezembro de 1991. -/- Além da experiência russa, outras revoluções populares de orientação socialista ocorreram no século XX. Podemos citar alguns exemplos: na China, em 1949, a revolução liderada por Mao Tsé-Tung; em Cuba, em 1959, o movimento revolucionário encabeçado por Fidel Castro e Che Guevara; no Vietnã, de 1945 a 1954, o movimento liderado por Ho Chi Minh. -/- 5.3 Um breve balanço -/- Como se pode perceber, uma coisa é o início de uma revolução, com seus propósitos transformadores; outra é a situação pós-revolucionária ou a institucionalização da revolução, em que o momento inicial de tomada do poder e alteração das estruturas políticas, econômicas e sociais precisa ser deixado para trás. É necessário, então, criar novas instituições ou reformular as antigas para que a revolução possa se desenvolver. -/- Com o passar dos anos, a liderança muda, e as situações interna e externa se modificam; aparecem interesses novos e são necessárias novas ações, que podem gerar maior emancipação ou não. -/- Algumas revoluções, como a do México, são populares, mas depois do momento inicial as demandas da maioria do povo são deixadas de lado e, em nome delas, há uma reorganização das classes dominantes para continuar no poder. -/- Os exemplos analisados aqui são de sociedades que alteraram sua estrutura e seu modo de vida, mas avançaram pouco no processo de liberdade e emancipação. Pode-se afirmar, então, que não são parâmetros para futuras mudanças, embora devam ser vistos como repletos de lições da história, da vida e dos rumos sempre otimistas e de esperança num mundo melhor. -/- 6. E O QUE VEM PELA FRENTE? -/- A transformação radical de uma sociedade – revolução – está sempre ligada à superação de um sistema por outro, havendo um movimento popular ou uma classe social oprimida organizada para ir à frente e derrubar o antigo regime. -/- Na sociedade capitalista, segundo Marx, a classe social oprimida é o proletariado. Depois das muitas revoluções que ocorreram no mundo, há a possibilidade de a classe proletária, ou trabalhadora, organizar-se para derrubar o sistema capitalista? Há condições objetivas (crise do sistema, organização, poder, armas) e subjetivas (consciência social, aliança entre os diversos segmentos dos explorados) para que isso ocorra? Não se pode negar a existência de algumas dessas condições, principalmente nos países periféricos do sistema capitalista, mas, com as sociedades submetidas a forte esquema de massificação, torna-se cada dia mais difícil acontecer um movimento revolucionário nos moldes da Revolução Russa. -/- Hoje, em todos os meios de comunicação, ouvimos declarações de que estamos vivendo em uma “nova” sociedade, em uma “era pós-moderna”, em uma “sociedade pós-burguesa”, em uma “sociedade pós-industrial” etc. Com isso, afirma-se que está se estruturando uma nova organização social, completamente diferente da anterior. -/- Ora, na sociedade atual estão sendo levadas ao limite as potencialidades da modernidade estabelecida pela Revolução Industrial dos séculos XVIII e XIX, sem mudanças nas estruturas de poder e na economia; mas há indícios de que uma transformação esteja ocorrendo. Em que direção? As respostas a essa questão são divergentes. -/- É possível perceber que a ideia de uma revolução violenta, com a tomada do poder do Estado para desenvolver uma nova sociedade, está cada dia mais distante da realidade. Parece remota, também, a ideia de uma mudança significativa mediante ações lentas e graduais por parte das instituições políticas, pois estas estão muito amarradas às estruturas de poder existentes. Diante de uma possibilidade de mudança, a força da reação normalmente é muito grande e pode aniquilar qualquer tentativa de resistência. Além disso, devido à crise na democracia representativa, as pessoas já não acreditam que seus representantes possam tomar medidas que alterem profundamente a sociedade. -/- Então não há alternativa? Parece difícil, porque a capacidade de cooptação por parte dos poderes vigentes é muito grande. Mas a consciência da desigualdade e do sofrimento que isso acarreta não é apagada ou silenciada e se expressa em manifestações populares e revoltas pontuais em várias partes do mundo. -/- 6.1 Mobilizações e mudanças no século XXI -/- Para pensar um pouco mais sobre as possibilidades de mudança social, é urgente atentar para o que está acontecendo no mundo. Se é verdade que a simples ideia de mudanças lentas e constantes, em termos políticos, não avança para uma grande transformação da vida em sociedade, é também verdadeiro que os sintomas da inquietude que se alastram pelo mundo contemporâneo permitem observar a gestação de novas realidades no curso do processo histórico. -/- O filósofo italiano Antônio Negri (1933-) e o filósofo estadunidense Michael Hardt (1960-) destacaram ao menos três características que podem multiplicar os sintomas da inquietude social: -/- • o nascimento de um grupo composto de novos e jovens sujeitos políticos, conectados com o mundo e inconformados com os limites e a mediocridade de sua vida cotidiana nas periferias das metrópoles, que já não aceitam a condição de subordinação e, para abandoná-la, estão dispostos a sacudir o status quo; -/- • o cultivo de um projeto emancipador por esses jovens sujeitos políticos: eles querem organizar a produção e a distribuição de riquezas horizontalmente e em rede – sem os limites das hierarquias e da mercantilização atuais; -/- • a prática de uma nova democracia, ainda em construção, numa época em que a representação tradicional está se tornando cada vez mais obsoleta e desprestigiada. -/- Exemplos de inquietude social foram as Jornadas de Junho de 2013, quando as ruas do Brasil foram tomadas por insubmissas e plurais personagens. O mesmo aconteceu durante a ocupação, pelos estudantes, das escolas públicas paulistas, em 2015 e 2016, contrários às políticas do governo estadual. -/- Conforme o sociólogo espanhol Manuel Castells (1942-), em termos tecnológicos, econômicos e culturais já há um longo caminho percorrido e muitas transformações efetivadas. De acordo com ele, o período atual é um tempo de eclosão de uma nova era em termos políticos e institucionais. -/- É crucial que se estabeleça um alerta para as possíveis reações contrárias às mudanças sociais e políticas, posto que as forças conservadoras são robustas e poderosas e não desejam mudanças que possam ameaçar seus privilégios. É do confronto entre as correntes progressistas e conservadoras, no entanto, que poderá emergir uma nova era que seja constituída de saltos qualitativos na vida coletiva ou, então, que faça prevalecer o ritmo obscuro e perigoso do retrocesso histórico, rumo a um tempo que não garanta a existência de direitos, em que gritos não são ouvidos e em que as utopias não se alimentam. -/- REFERENCIAL TEÓRICO -/- ALMOND, M.; BATISTA, G. O livro de ouro das revoluções. 2ª ed. Nova Iorque: Harper Collins, 2018. -/- ARRUDA, J. J. de A. A Revolução Inglesa. Vol. 82. 1ª ed. São Paulo: brasiliense, 1984. Col. Tudo é História. -/- COTRIM, G. História global. Vol. Único. 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016. -/- FUKASAWA, M.; ISI, M.; IRIMAJIRI, Y. Cultura japonesa 7: a era Meiji. Vol. 7. 1ª ed. São Paulo: Nikkey Shimbun, 2018. -/- SILVA, A. et al. Sociologia em movimento. Vol. Único. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2016. -/- VÁRIOS AUTORES. O livro da Sociologia. Trad. Rafael Longo. 1ª ed. São Paulo: Globo, 2015. -/- -/- Todos os direitos reservados para Emanuel Isaque Cordeiro da Silva © 2019 -/- Estimule a criatividade, respeite o direito autoral. -/- EICdaS, Belo Jardim, Pernambuco, 2019. (shrink)

The book answers long-standing questions on scientific modeling and inference across multiple perspectives and disciplines, including logic, mathematics, physics and medicine. The different chapters cover a variety of issues, such as the role models play in scientific practice; the way science shapes our concept of models; ways of modeling the pursuit of scientific knowledge; the relationship between our concept of models and our concept of science. The book also discusses models and scientific explanations; models in the semantic view of theories; (...) the applicability of mathematical models to the real world and their effectiveness; the links between models and inferences; and models as a means for acquiring new knowledge. It analyzes different examples of models in physics, biology, mathematics and engineering. Written for researchers and graduate students, it provides a cross-disciplinary reference guide to the notion and the use of models and inferences in science. (shrink)

Although Husserlian phenomenology appears to require that practitioners bracket all metaphysical questions and claims, this requirement runs against the evidence of experience in which objects themselves are presented as constituents of experience. Moreover, to completely bracket metaphysical considerations would suggest that phenomenology is compatible with metaphysical views it should in principle deny. Nonetheless, permitting metaphysical claims threatens to contravene the critical limits of phenomenology, to invite claims that would require a perspective different in kind than our own to verify. These (...) tensions raise an important question, namely, what are the metaphysical implications of the phenomenologically intuitive claim that objects themselves are constituents of experience? To answer this question, I draw on a broad swath of thought on transcendental idealism and phenomenology. I argue that a modest metaphysics of appearance is warranted within the critical limits of Husserlian phenomenology. Through discussing and addressing the problems that typically plague transcendental arguments, I show that Husserlian phenomenology permits stronger claims about objects of experience than deflationary accounts allow but does not permit claims about intrinsic properties allowed by some forms of transcendental idealism. (shrink)

Husserl’s theory of types is most often associated with his account of perception. Here, types operate as pre-predicative frames of experience that guide the perception of objects. In this paper, I will argue that Husserl’s theory of types is also central to his account of intersubjectivity. More specifically, I will show that a foundational kind of typical subjectivity is entailed by his discussion of the sphere of ownness. It is by way of this type that even a solitary subject can (...) tacitly anticipate the possibility of other subjects. It is also this type that is enriched through interactions between actual subjects. (shrink)

In his genetic phenomenology, Husserl introduces types, pre-predicative frames of experience that guide the perception and cognition of objects. In this essay, I argue that there are two types that are functionally almost identical to Kant’s schemata. To support this conclusion, I first present an interpretation of Kant’s discussion of schemata. I argue that we must see schemata as pure, a priori cognitions that involve only pure intuition, pure concepts of the understanding, and the imagination. I offer two analogies to (...) explain how schemata function to subsume objects under concepts and to anticipate possible objects of experience before moving on to discuss the schema of substance. Next, I present a brief explanation of Husserl’s genetic phenomenology, organizing my presentation around the idea of apperception. This paves the way for a demonstration of how the fundamental type is best understood as standing at the center of a cluster of concepts, including apperception, passive belief, natural bodies, and the one spatio-temporal horizon of experience. I argue that the fundamental type is central to Husserl’s attempt to ground logic in pre-predicative experience. Finally, I compare two specific types with schemata on the grounds cultivated in the previous sections. The first of these types, the fundamental type, functions to pre-predicatively anticipate objects of possible experience, just as schemata do. The second of these types, which is implied by but never discussed in Husserl’s work, serves to mediate between a formal system of rules and an intuitive grasp of the world, just as schemata do. (shrink)

According to A-theories of time, the metaphysical ground of change and dynamicity is provided by a continuous shifting in which events are past, present and future (A-determinations). It is often claimed that these theories make better sense of our experience of dynamicity than their rival, the B-theories; according to the latter, dynamicity is grounded solely in the irreducible earlier-than relations (B-relations) which obtain between events or states of affairs. In this paper, I argue that the experience of time's dynamicity, on (...) the contrary, cannot be accounted for solely in terms of representations of irreducible A-determinations, because any representation which is adequate to ground these experiences must itself involve representation of irreducible B-relations, while it needs not involve representation of A-determinations. Even if, as a matter of contingent fact, our experiences of dynamicity consisted of representations of successions of A-determinations, what would account for them being experiences of dynamicity would be solely the B-theoretic relations of succession, rather than the irrelevant A-theoretic nature of the relata. (shrink)

The visuospatial system integrates inner and outer functional processes, organizing spatial, temporal, and social interactions between the brain, body, and environment. These processes involve sensorimotor networks like the eye–hand circuit, which is especially important to primates, given their reliance on vision and touch as primary sensory modalities and the use of the hands in social and environmental interactions. At the same time, visuospatial cognition is intimately connected with memory, self-awareness, and simulation capacity. In the present article, we review issues associated (...) with investigating visuospatial integration in extinct human groups through the use of anatomical and behavioral data gleaned from the paleontological and archaeological records. In modern humans, paleoneurological analyses have demonstrated noticeable and unique morphological changes in the parietal cortex, a region crucial to visuospatial management. Archaeological data provides information on hand–tool interaction, the spatial behavior of past populations, and their interaction with the environment. Visuospatial integration may represent a critical bridge between extended cognition, self-awareness, and social perception. As such, visuospatial functions are relevant to the hypothesis that human evolution is characterized by changes in brain–body–environment interactions and relations, which enhance integration between internal and external cognitive components through neural plasticity and the development of a specialized embodiment capacity. We therefore advocate the investigation of visuospatial functions in past populations through the paleoneurological study of anatomical elements and archaeological analysis of visuospatial behaviors. (shrink)

I argue that Husserl’s account of passive synthesis can be developed into a phenomenology of peripheral experience. Peripheral experiences are not defined by their location in visual space but by their phenomenal and intentional character, by what these experiences are like and how they present things in the world. Further, I argue that peripheral experience is of a piece with our most basic background convictions about the world. As such, the periphery is epistemically neutral, but not therefore empty of meaning. (...) It is meaningful as holding open the possibility of further activity, both practical and intellectual. I explore these ideas by focusing on peripheral color experience. Husserl’s discussions of associative synthesis, affection, and doxic and nondoxic forms of attention prove key to detailing peripheral color experience. I end by arguing that at the periphery, intentional content and phenomenal content come apart. (shrink)

Science continually contributes new models and rethinks old ones. The way inferences are made is constantly being re-evaluated. The practice and achievements of science are both shaped by this process, so it is important to understand how models and inferences are made. But, despite the relevance of models and inference in scientific practice, these concepts still remain contro-versial in many respects. The attempt to understand the ways models and infer-ences are made basically opens two roads. The first one is to (...) produce an analy-sis of the role that models and inferences play in science. The second one is to produce an analysis of the way models and inferences are constructed, especial-ly in the light of what science tells us about our cognitive abilities. The papers collected in this volume go both ways. (shrink)

La multiplicación de las dimensiones de la realidad acarrea consigo una serie de posibilidades que han permitido reproducir dinámicas humanas del mundo físico en ámbitos no contemplados con anterioridad. La realidad virtual se configura como el nivel de más significación actual para replantearse lo que es el ser humano, lo cual hace que esta funja como una potencialidad ontológica sin parangón. Sin embargo, su amplitud trae consigo una amplia serie de dificultades, que cuestionan las bases ontológicas de la constitución del (...) ser humano y la manera cómo sea dado a lo largo de la historia la interacción entre los individuos. Estas potencialidades recrean amenazas que patentizan la fragilidad del sujeto. Es por ello necesario reflexionar sobre estas dificultades, analizando las características que la virtualidad recrea y cómo funciona en la construcción de la identidad personal y la autoconcepción del individuo. Aceptar que lo virtual constituye también una dimensión de la realidad humana que extiende sus características y que influye severamente en la transformación de su ontología permitirá descubrir nuevos caminos de reflexión y análisis que alejen las amenazas que buscan socavar lo humano y, ante su fragilidad, se presenten como herramientas para continuar trabajando en la igualdad y la dignidad de cada individuo. (shrink)

In his In Contradiction (1987), Priest levelled three powerful arguments against the received Russellian view of change and motion. He argued that his preferred paraconsistent theory of change, the Hegelian account, is immune from these objections. Here I argue that these three arguments are sound, but that the Hegelian account falls pray to them too. I conclude, however, that the Hegelian account is in a better position to tackle these challenges.

Natural Pedagogy refers to social learning based on ostensive communication between adults and infants which results in rapid and efficient transmission of cultural information. The theory predicts that children are able to recognize communicative intention when adults address them using ostensive signals. Furthermore, natural pedagogy predicts that infants ascribe the knowledge they have acquired to others according to what is called the “assumption of universality”. In other words, infants are able to ascribe informative contents to others even when they are (...) outside the bounds of the learning context. Although Csibra and Gergely have so far denied any type of relationship between natural pedagogy and mindreading capacities, I suggest that early mindreading capacities are components of the natural pedagogy system, as recent experimental findings on early Theory of Mind abilities appear to show. (shrink)

Deleuze’s interpretation of Nietzsche, the function of biological dialectic and the symbolic value of sign and writing in “Also sprach Zarathustra”. Sexual difference and Derridian interpretation of Nietzsche’s Zarathustra.

ABSTRACT This essay is a critical introduction to the second part of the special issue Time and Reality. The volume contains responses to papers appeared in the first part, as well as many original articles. The aim of this introduction is to frame these works within the general arena of the philosophy of time, highlighting a number of recurrent themes. A central theme that emerges is a difficulty in pinning down the ontological structure underlying dynamicity and passage without postulating a (...) primitive notion of transiency that is conceptually independent from the instantiation of tense properties. I argue that this has far reaching implications. (shrink)

Sono ormai parecchi anni, credo una decina, che Guido del Giudice ha intrapreso l’opera di raccontarci e definirci meglio l’opera di Giordano Bruno. Il suo lavoro di difesa e diffusione della nolana filosofia è iniziato con un sito internet, divenuto vero centro di approdo e raccordo per studiosi e appassionati.

Literary theory and criticism over the last three decades have shown an increasing interest in studying the cognitive and critical relevance of the “essay” for modern history and culture . This paper aims to supply supporting evidence for this perspective, examining the function of essay writing for both Montaigne and Francis Bacon's conception of human thought and knowledge. In particular, I will focus on the epistemological implications of the essay and fragmentary prose, both considered forms of writing that express a (...) particular way of thinking. (shrink)

The problem of emergence in physical theories makes necessary to build a general theory of the relationships between the observed system and the observing system. It can be shown that there exists a correspondence between classical systems and computational dynamics according to the Shannon-Turing model. A classical system is an informational closed system with respect to the observer; this characterizes the emergent processes in classical physics as phenomenological emergence. In quantum systems, the analysis based on the computation theory fails. It (...) is here shown that a quantum system is an informational open system with respect to the observer and able to exhibit processes of observational, radical emergence. Finally, we take into consideration the role of computation in describing the physical world. (shrink)

The most part of the debates on Quantum Mechanics (QM) interpretation come out from the remains of a classical language based upon waves and particles. Such problems can find a decisive clarification in Quantum Field Theory (QFT), where the concept of “classical object” is replaced by an interaction networks. On the other hand, it is simpler to discuss about non-locality in QM than in QFT. We propose here the concept of transaction as a connection between theQM and QFT language as (...) well as the possibility to introduce quantum non-locality ab initio.We also mention the cosmological consequence of a non-local archaic vacuum here defined. (shrink)

A cura di Ignazio Licata, Ammar J. Sakaji Jeffrey A. Barrett, Enrico Celeghini, Leonardo Chiatti, Maurizio Consoli, Davide Fiscaletti, Ervin Goldfain, Annick Lesne, Maria Paola Lombardo, Mohammad Mehrafarin, Ronald Mirman, Ulrich Mohrhoff, Renato Nobili, Farrin Payandeh, Eliano Pessa, L.I Petrova, Erasmo Recami, Giovanni Salesi, Francesco Maria Scarpa, Mohammad Vahid Takook, Giuseppe Vitiello This volume comes out from an informal discussion between friends and colleagues on the answer:what topic do you think as fundamental in theoretical physics nowadays? Obviously wereceived different (...) answers according to the disposition and the different research areas, and answersin superposition state too. And yet some attractors have emerged pointing out the keys forthe Physicists conception of Nature, all of them converging towards a group of stronglyinterconnectedproblems. Let's see them one by one:. The concept of particle identity in Quantum Mechanics (QM) and Quantum Field Theory (QFT);. The relationship between QM and QFT, in particular the non -local aspects in Field Theory andthe problem of non-perturbative solutions;. The local/global problem in the relationship between particle physics and cosmology;. The role of Renormalization group in describing the meso and macroscopic emergent behaviour;. The possible extension of Poincaré symmetry group and Quantum cosmology;. Higgs "mechanism" and the origin of mass. (shrink)

It is outlined the possibility to extend the quantum formalism in relation to the requirements of the general systems theory. It can be done by using a quantum semantics arising from the deep logical structure of quantum theory. It is so possible taking into account the logical openness relationship between observer and system. We are going to show how considering the truth-values of quantum propositions within the context of the fuzzy sets is here more useful for systemics. In conclusion we (...) propose an example of formal quantum coherence. (shrink)

The opposition between a rational and an irrational behavior or thought poses difficulties in understanding: what do we really mean by «irrational»? A behavior or a thought that adheres to emotions and does not arise from slow reflection can be considered irrational; on the other hand, can we state that emotional reactions and intuitions are «irrational»? I draw from Aristotle’s De Anima the idea of bringing emotions, sensations and intellect back to a unitary movement and placing them in a certain (...) distinction with respect to dianoetic reason; Aristotelian’s bestowal of cognitive value on emotions was then lost, in Western gnoseology, in parallel with the devaluation of the prerogatives of the intellect. An analysis of the psychological literature on emotions and a summary of the history of the relationship between intellect and reason allows us to propose a new point of view on these issues. (shrink)

A Geometrical Approach to Quantum Information.

In the brain the relations between free neurons and the conditioned ones establish the constraints for the informational neural processes. These constraints reflect the systemenvironment state, i.e. the dynamics of homeocognitive activities. The constraints allow us to define the cost function in the phase space of free neurons so as to trace the trajectories of the possible configurations at minimal cost while respecting the constraints imposed. Since the space of the free states is a manifold or a non orthogonal space, (...) the minimum distance is not a straight line but a geodesic. The minimum condition is expressed by a set of ordinary differential equation ( ODE ) that in general are not linear. In the brain there is not an algorithm or a physical field that regulates the computation, then we must consider an emergent process coming out of the neural collective behavior triggered by synaptic variability. We define the neural computation as the study of the classes of trajectories on a manifold geometry defined under suitable constraints. The cost function supervises pseudo equilibrium thermodynamics effects that manage the computational activities from beginning to end and realizes an optimal control through constraints and geodetics. The task of this work is to establish a connection between the geometry of neural computation and cost functions. To illustrate the essential mathematical aspects we will use as toy model a Network Resistor with Adaptive Memory (Memristors).The information geometry here defined is an analog computation, therefore it does not suffer the limits of the Turing computation and it seems to respond to the demand for a greater biological plausibility. The model of brain optimal control proposed here can be a good foundation for implementing the concept of "intentionality",according to the suggestion of W. Freeman. Indeed, the geodesic in the brain states can produce suitable behavior to realize wanted functions and invariants as neural expressionsof cognitive intentions. (shrink)

The naive idea of a mimesis between theory and experiments, a concept still lasing in many epistemologies, is here substituted by a more sophisticated mathematical methexis where theoretical physics is a system of production of formal structures under strong mathematical constraints, such as global and local symmetries. Instead of an ultimate “everything theory”, the image of physical theories here proposed is a totality of interconnected structures establishing the very conditions of its “thinkability” and the relations with the experimental domain.

In this paper we suggest a clarification in relation to the notions of computational and intrinsic emergence, by showing how the latter is deeply connected to the new Logical Openness Theory, an original extension of Gödel theorems to the model theory. The epistemological scenario we are going to make use of is that of the theory of vision, a particularly instructive one. In order to reach our goal we introduce a dynamic theory of relationship between the observer and the observed (...) which takes into account the co-adaptive processes as well as the ecological nature of the mind/world relations. In order to fulfill the requirements of complexity sciences, this theory assumes that the scientific activity has to be able to comprehend the adaptive dynamics between system and environment as well as the model and the context where it is applied. This leads to an adaptive epistemology based on logical openness which overcomes the thigh corners of both naïve objectivist conception and radical relativism temptations by stressing that the knowledge building is a process of continuous shifting from the “frozen” syntactical dimensions to the plurality choices which make possible for mind and world to meet each other. (shrink)

The recent debate on hypercomputation has raised new questions both on the computational abilities of quantum systems and the Church-Turing Thesis role in Physics.We propose here the idea of “effective physical process” as the essentially physical notion of computation. By using the Bohm and Hiley active information concept we analyze the differences between the standard form (quantum gates) and the non-standard one (adiabatic and morphogenetic) of Quantum Computing, and we point out how its Super-Turing potentialities derive from an incomputable information (...) source in accordance with Bell’s constraints. On condition that we give up the formal concept of “universality”, the possibility to realize quantum oracles is reachable. In this way computation is led back to the logic of physical world. (shrink)

It is here proposed an analysis of symbolic and sub-symbolic models for studying cognitive processes, centered on emergence and logical openness notions. The Theory of logical openness connects the Physics of system/environment relationships to the system informational structure. In this theory, cognitive models can be ordered according to a hierarchy of complexity depending on their logical openness degree, and their descriptive limits are correlated to Gödel-Turing Theorems on formal systems. The symbolic models with low logical openness describe cognition by means (...) of semantics which fix the system/environment relationship, while the sub-symbolic ones with high logical openness tends to seize its evolutive dynamics. An observer is defined as a system with high logical openness. In conclusion, the characteristic processes of intrinsic emergence typical of “bio-logic” - emerging of new codes-require an alternative model to Turing- computation, the natural or bio-morphic computation, whose essential features we are going here to outline. (shrink)

Climate change has become one of the most pressing problems that can threaten the existence and development of humans around the globe. Almost all climate scientists have agreed that climate change is happening and is caused mainly by greenhouse gas emissions induced by anthropogenic activities. However, some groups still deny this fact or do not believe that climate change results from human activities. This essay discusses the causes, significance, and skeptical arguments of climate change denialism, as well as the roles (...) of scientists and science communication in addressing the issues. Through this essay, we call for the active participation of scientists in science communication activities with the public, the opening of new science communication sectors specified for climate change, and more attention to social sciences and humanities in addressing climate change issues. (shrink)

Resumen: Husserl propone una teoría sobre la intersubjetividad que parte de la conciencia trascendental como inserta en el mundo de la vida donde están los otros y donde la comunidad se construye bajo una estructura de esencias que garantiza la comunalidad. El mundo de la vida es dado y compartido por todas las conciencias intencionales y trascendentales, es condición para intuiciones empíricas y eidéticas, la epoché y las reducciones eidética y trascendental. Cada momento del método fenomenológico se basa en la (...) existencia de un mundo de la vida independiente de la subjetividad. En este mundo, hay objetos reales y, entre estos, los otros, reconocidos por analogía a través de la empatía. Desde una perspectiva metodológico-epistemológico, el yo es anterior al mundo y a los otros yos. El yo constituye, en sentido fenomenológico, la realidad. La conciencia es el lugar de evidenciación de la realidad. No obstante, en la perspectiva ontológica, es lo contrario. El mundo de la vida es anterior a la conciencia individual. El mundo de la vida está ahí, disponible, existente, independiente del sujeto, funcionando con su propio orden, con sus leyes y reglas. Es el yo el que esta insertado en el mundo de la vida y que se esfuerza por desvendarlo. La realidad se impone y el yo es, sobre todo, miembro de una comunidad de otros yos. Aun así, ¿cómo compartir las experiencias? Las vivencias pueden ser diferentes, pero hay un límite en las variaciones, un límite dado por la esencia del objeto vivido y por las leyes que rigen las relaciones de tal objeto. Así, la constitución del mundo y de sus objetos está permanentemente en progreso. Es posible donarles nuevos sentidos, en los límites de su esencia. Para Husserl, la constitución comunal del mundo es la condición de posibilidad para la existencia de sujetos separados unos de los otros, y este entendimiento recíproco solo es posible a través de la constitución trascendental de la objetividad. Así, no hay una separación entre la intersubjetividad y la constitución del mundo, es la comunidad de yos la que dona sentidos a las objetividades. En el mundo de la vida con los otros en comunidad. -/- Abstract: Husserl proposes a theory on intersubjectivity that starts from transcendental consciousness as inserted in the lifeworld where the others and where the community are built under a structure of essences that guarantees communality. The lifeworld is given and shared by all intentional and transcendental consciousnesses, it is a condition for empirical and eidetic intuitions, the epoché and the eidetic and transcendental reductions. Every moment of the phenomenological method is based on the existence of a lifeworld independent of subjectivity. In this world, there are real objects and, among these, the others, recognized by analogy through empathy. From a methodologicalepistemological perspective, the self is prior to the world and the other selves. The self constitutes, in a phenomenological sense, reality. Consciousness is the locus of evidence of reality. However, from the ontological perspective, it is the opposite. The lifeworld is prior to individual consciousness. The lifeworld is there, available, existing, independent of subjectivity, functioning with its own order, with its laws and rules. It is the self that is inserted in the lifeworld and that strives to unveil it. Reality prevails and the self is, above all, a member of a community of other selves. Even so, how to share the experiences? The experiences can be different, but there is a limit in variations, a limit given by the essence of the lived object and by the laws that govern the relation of the object. Thus, the constitution of the world and its objects is permanently in progress. It is possible to give them new meanings, within the limits of their essence. For Husserl, the communal constitution of the world is the condition of possibility for the existence of subjects separated from each other, and this reciprocal understanding is only possible through the transcendental constitution of objectivity. therefore, there is no separation between intersubjectivity and the constitution of the world, it is the community of selves that gives meaning to objectivities. (shrink)

La, V. P., & Vuong, Q. H. (2019). bayesvl: Visually learning the graphical structure of Bayesian networks and performing MCMC with ‘Stan’. The Comprehensive R Archive Network (CRAN).

Trong quá trình phát triển của phong trào bảo vệ môi trường, đã xuất hiện nhiều học thuyết và trường phái khác nhau. Một trong số này thuộc về các học thuyết bảo vệ môi trường lạ đời (đôi khi mang sắc thái cực đoan), thể hiện sự tận tụy và độc đáo trong việc bảo vệ môi trường với mọi biện pháp. Vì họ đặt môi trường lên hàng đầu, nên những quan điểm này thường phản ánh quan điểm (...) cấp tiến và đôi khi khá khác biệt về quan hệ giữa con người và môi trường. Vì vậy, chúng thường không được chấp nhận rộng rãi hoặc không thực tế. Tuy nhiên, dưới góc nhìn tập trung vào bảo vệ môi trường, những học thuyết này cũng đem đến cho chúng ta nhận thức về những xung đột lợi ích mà nhiều nhà hoạt động môi trường thường bỏ qua. Chúng cũng làm nổi bật mục tiêu quan trọng của việc hài hòa lợi ích của con người và thiên nhiên. Bài viết này sẽ tập trung phân tích một số học thuyết bảo vệ môi trường lạ đời phổ biến nhất, để mang đến một cái nhìn đa chiều về vấn đề môi trường. (shrink)

The issue of climate change poses an important problem that requires immediate collaboration from everyone, including individuals, governments, and businesses. While consumption culture constitutes a significant proportion of greenhouse gas emissions, most of these emissions are caused by the consumption of the wealthiest. In this article, we will explore the challenges that consumer culture has exacerbated regarding climate change and propose that transitioning to a simpler and more sustainable lifestyle could be an effective solution in the fight against climate change. (...) Such transitions can be leveraged through the inspiration of celebrities (e.g., Keanu Reeves, Chow Yun-fat, Kristen Bell, Leonardo DiCaprio) that pursue simple, non-glamorous lifestyles that do not promote excessive consumerism. (shrink)

Trong quá trình phát triển của phong trào bảo vệ môi trường, đã xuất hiện nhiều học thuyết và trường phái khác nhau. Một trong số này thuộc về các học thuyết bảo vệ môi trường lạ đời (đôi khi mang sắc thái cực đoan), thể hiện sự tận tụy và độc đáo trong việc bảo vệ môi trường với mọi biện pháp.

Climate change, primarily driven by human activities, is becoming one of the most urgent global challenges of our time. Despite lingering doubts about climate change in some research documents, strong consensus within the scientific community still affirms that global surface temperatures have risen in recent decades. Over the past decade, significant efforts have been made by humans to address the climate change crisis, resulting in certain impacts in combating climate change and raising awareness about its consequences. However, the question remains: (...) Are we heading in the right direction to effectively address this crisis, or do we need to reconsider our approach? This essay will examine some of major achievements in the fight against climate change, the increasing awareness of its impacts, the escalating severity of the climate crisis, and whether our actions are on the right track or require reevaluation. (shrink)

In this paper, I argue that we face a challenge in understanding the relationship between the ‘value-oriented’ and ‘other-oriented’ dimensions of shame. On the one hand, an emphasis on shame's value-oriented dimension leads naturally to ‘The Self-Evaluation View’, an account which faces a challenge in explaining shame's other-oriented dimension. This is liable to push us towards ‘The Social Evaluation View’. However The Social Evaluation View faces the opposite challenge of convincingly accommodating shame's ‘value-oriented’ dimension. After rejecting one attempt to chart (...) a middle course between these extremes, I argue that progress can be made if we reject the widespread assumption that the other-oriented dimension of shame is best understood primarily terms of our concern with the way we appear to others. Instead, I outline an account which treats shame as manifesting our desire primarily for interpersonal connection and which elucidates the property of shamefulness in terms of merited avoidance. (shrink)

A reflection on the philosophical traditions at the Autonomous University of Nuevo Leon and in the city of Monterrey.

El contenido de la obra se halla dividido en dos partes, una primera teórica y otra segunda práctica. En la primera parte se realiza una explicación analítica del ciberactivismo mientras que la segunda se centra en reflexiones sobre aspectos concretos que pudieran ser útiles para quien desee planificar alguna acción.

European Journal of Philosophy, Volume 30, Issue 2, Page 709-724, June 2022.

Deep Ecology, the Voluntary Human Extinction Movement (VHEMT), and Anti-Civilization Primitivism have frequently been labeled as radical environmental ideologies, owing to their relationship with activities conducted by environmental extremists. Nonetheless, given the serious concerns faced by climate change and biodiversity loss, it is critical to engage with a broad range of perspectives and techniques. Such participation allows us to have access to a greater range of perspectives and a more diverse pool of knowledge, boosting our capacity for creative problem-solving. The (...) purpose of this essay is to reconsider the underlying concepts and principles that drive these theories, as well as to assess their relevance in tackling modern environmental issues. We think that Deep Ecology, the Voluntary Human Extinction Movement (VHEMT), and Anti-Civilization Primitivism should be called "unconventional" or "distinctive" rather than "radical," because they primarily focus on the ontological perspective but do not urge extreme acts. Meanwhile, their distinctiveness helps increase public awareness about environmental issues and promote reflection on and rethinking of the ontological link between mankind and the natural world. (shrink)

Một trong những thách thức lớn, mà thị trường carbon phải đối mặt là sự tồn tại của nhiều tiêu chuẩn và đôi khi xung đột với nhau. (Tạp chí Kinh tế & Dự báo; ngày 2-10-2023).